AS “BAIXAS” EM ALTA
Os nossos governantes muito se preocupam com as “baixas” por doença. Para eles, fica em casa gente demais com maleita, o que faz baixar a produtividade e causa rombos na segurança social.
Por mim, acho que se deve fazer aqui uma destrinça, a saber: quem produz, não deve poder adoecer por dá cá aquela palha; quem distribui ou presta serviço, esse deve poder continuar a adoecer à vontade, que daí não vem algum mal ao mundo, pois não interfere com a produção. Por outro lado, é preferível que o dinheiro da SS fique, ou entre, nos nossos bolsos, a que seja o nosso dinheirinho a entrar na SS.
Aliás, acho muito mal que os patrões tenham que descontar nos ordenados dos empregados para a SS. Só a estes (empregados), deveria competir descontar. Assim, ganham menos os empregados e disso não lucram nada os patrões. Por isso, não é de admirar que muitos não façam os descontos e não me parece que haja motivos coerentes para os condenar. Além do mais, o dinheirinho que cai na SS tem muitas vezes outros destinos que não o de pagar assistência médica e reformas.
